Descrição enviada pela equipe de projeto. No DTU, ao norte de Copenhagen, o escritório dinamarquês Christensen & Co Architect criou um novo edifício preparado para ser um ambiente de pesquisa e ensino inovador. Atualmente, pesquisadores, professores e estudantes estão se instalando no novo edifício chamado de DTU Compute e já se tornou um marco de grandes ambições da universidade. A explicação deste fator encontra-se na arquitetura que foi desenvolvida para estimular e fortalecer a compartilhamento de ideias e conhecimentos científicos.
DTU Compute criou uma nova maneira de acessar o maior recurso da universidade: o trabalho científico e de ensino do ser humano. Não há corredores escuros no edifício. Ao contrário, a parte interna cria um oásis contínuo e exuberante, com árvores enormes que forma um espaço de vida, comum por todo o edifício, conectando alunos e funcionários espacialmente.
As múltiplas funções do edifício estão distribuídas em oito torres separadas por paredes de vidro externas iluminadas por sistemas zenitais. Os ambientes e as funções encontradas lá são: salas de reuniões e espaços para estudantes no térreo e escritórios e espaços comuns abertos para pesquisadores nos pavimentos superiores. As torres são ligadas por passarelas que criam um fluxo de circulação em todos os pavimentos do edifício. Aqui você pode caminhar entre copas das árvores, com vista para as áreas estudantis no térreo.
Estas árvores contribuem positivamente para o perfil sustentável do edifício. Ajudam o edifício respirar, por assim dizer. Mas sua importância é maior que isso. Na maioria das culturas, as árvores mantêm um significado simbólico universal, aprendizagem, sabedoria e experiência. Especialmente importante neste caso é o poder de atração das árvores como um lugar onde as pessoas se reúnem naturalmente. As 22 árvores foram dispostas em pequenos grupos, criando uma proteção natural da luz solar sobre as áreas de estudos, filtrando a luz do dia que está presente em todos os lugares do edifício.
A fachada do DTU Compute serve como uma pele parcialmente transparente que envolve todo o interior do edifício e oferece transições visuais fluidas entre interior e exterior, assim, essa vida dos edifícios enriquece a construção dos espaços e pátios em torno dele. A fachada foi feita com diversos tipos de vidros: transparente, polido, branco, translúcido e em algumas superfícies alumínio bruto. Em todos os lugares, a fachada cria vários graus de transparência, profundidade e reflexão, e de longe você pode visualizar o contorno das árvores internas e as pessoas se deslocando dentro do edifício. Visto de dentro, a paisagem dos pátios é agradável, com grande carvalhos que organicamente conectam a paisagem interna com a externa.
O interior do edifício é uma espécie de micro campus, um universo coerente de investigação e aprendizagem, amarrado pelo espaço principal com árvores de grande porte. Os diversos processos e situações associadas com o trabalho científico que envolvem o ensino e a inovação interdisciplinares foram levados em conta em cada pequeno detalhe. Há espaço para estudos individuais, uma conversa animada, o trabalho concentrado em pequenos ou grandes grupos e para discussão e intercâmbio de conhecimentos. Tudo foi possível de uma maneira que não inibisse o estudante, mas constantemente se adapta às diferentes necessidades que possam surgir no espaço.
O térreo é dedicado aos estudos em grupo e o convívio comunitário. Há grandes salas de aulas e entre estes há espaços para trabalhos em grupos de pesquisas com ambientes projetados que simulam as cores das folhas das árvores durante o ano. As escadas abertas oferecem uma bela viagem através das copas das árvores. As duas escadas estão no centro desse grande salão, proporcionando fácil acesso para as áreas científicas, passarelas e varandas abertas, onde reuniões informais entre pesquisadores e estudantes acontecem. As paredes de vidro ao redor dos escritórios de pesquisa e salas de conferências oferecem uma vista panorâmica das áreas de estudo no térreo.
Como um todo, o DTU Compute é uma nova visão sobre o que um complexo de pesquisa e ensino oferece como qualidade e organização de espaços especiais, moderno e progressivo, mas profundamente enraizado no contexto histórico e topográfico local.
